Os segredos da longevidade: os 9 principais hábitos em comum nas cidades cujos habitantes vivem mais de 90 anos

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Conhecidas como zonas azuis, as cinco cidades do planeta que transbordam longevidade, com mais pessoas que vivem além dos 90 anos – com qualidade de vida – possuem hábitos em comum. Esses lugares começaram a ser demarcados, primeiro, pelo demógrafo Michel Poulain e o médico Gianni Pes, já no final do século XX, que demarcaram a Barbaglia, na Sardenha, como uma das regiões.

Anos mais tarde, o estadunidense Dan Buettner junto da National Geographic marcou mais quatro cidades ao redor do mundo, sendo elas: Loma Linda (Califórnia, Estados Unidos), Nicoya (Costa Rica), Okinawa (Japão) e Icária (Grécia). O que todos esses lugares têm em comum é uma população ativa acima dos 90 anos (algumas chegando até mesmo aos 100 anos) que possui qualidade de vida.

O médico costarriquenho Luis Aguiar Allen conta que existem nove principais fatores em comum entre essas cidades e que eles contribuem diretamente para a longevidade da sua população.

Continue acompanhando o artigo e descubra quais são esses fatores!

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9 hábitos ligados à longevidade

1. Dieta à base de plantas

Apesar de ser uma tendência já bem aderida nos dias de hoje, a população dessas cinco cidades está habituada a ingerir menos de 200 gramas de carne por semana. Sua dieta é rica em, principalmente, vegetais, legumes, sementes e também frutas, que suprem as necessidades vitamínicas do corpo humano.

2. Consumo de vinho

Na Sardenha, especificamente, é bastante comum reunir os familiares às 17h e tomar quantidades moderadas de vinho (cujas uvas foram colhidas na própria região), que acompanha uma comida saudável, produzida na própria região e livre de agrotóxicos e outros componentes químicos prejudiciais à saúde. 

3. Encontrar a sua tribo

Segundo um estudo de Nicholas Christakis e James Fowler, alguns comportamentos são contagiosos. Esse estudo mostra os impactos de replicação comportamental quando um grupo de pessoas com maus hábitos alimentares se juntam. Portanto, andar com pessoas de hábitos saudáveis e similares é uma ótima forma de seguir uma boa dieta.

4. Ter um círculo de amigos

Ter um grupo de pessoas que possuem carinho e respeito umas pelas outras é importante. Em Okinawa, por exemplo, os moais são os grupos de amigos que se comprometem em cuidar e proteger uns aos outros, algo essencial para ajudar no bem-estar e na saúde mental da população.

5. Sensação de pertencimento

Fazer parte de grupos espirituais ou então de práticas religiosas é capaz de aumentar a longevidade e a qualidade de vida. Não importa sua religião, conviver em grupos e ter uma crença, um propósito, um sentimento de pertencer, é muito vantajoso para viver mais e com saúde.

6. Atividade física natural

Também conhecida como movimento natural, a atividade física natural diz respeito não a entrar em uma academia, mas sim a inserir os exercícios no cotidiano de maneira natural. A maior parte da população das cinco cidades faz seus próprios alimentos, por exemplo, o que garante o movimento naturalmente para sua rotina.

7. Redução do estresse

As zonas azuis também têm em comum a desaceleração, algo capaz de trazer muito bem-estar para os habitantes e, assim, reduzir o estresse entre eles. Além de ser algo extremamente vantajoso para a longevidade, é também muito bom para a saúde mental de forma geral.

8.Viver com propósito

Ter um propósito de vida melhora a qualidade de vida do ser humano, além de ser capaz de fazer com que as pessoas vivam mais. Essa informação foi enfatizada por Allen, que acredita que esse é um dos caminhos mais eficientes para a longevidade.

9. Regra dos 80%

A regra dos 80% foi proposta pelo pensador chinês Confúcio, que propõe que as pessoas usem apenas 80% da capacidade do estômago, incentivando, assim, a comer moderadamente, e não enchê-lo de forma completa.

Longevidade e estilo de vida

A médica María Sánchez, especialista em nutrição e psiconutrição, assegura que a longevidade nas zonas azuis está diretamente relacionada com hábitos e estilo de vida. Isso porque os habitantes dessas regiões se alimentam da natureza, respeitando não apenas o processo biológico do alimento, mas também a cronobiologia do corpo.

Ainda, os habitantes têm alguns hábitos em comum. Eles se movimentam mais, respiram melhor, passam mais tempo ao ar livre e também socializam, ações que são fundamentais para aumentar a qualidade de vida e o bem-estar.

O fato de os alimentos serem naturais é também extremamente importante, já que reduz os índices de colesterol e aumenta as defesas do sistema imunológico.

Como criar nossas próprias zonas azuis?

É possível criar as nossas próprias zonas azuis com os recursos que temos hoje?

A resposta é sim! Isso porque as cinco cidades contam com ferramentas importantes, como alimentação consciente, movimento e medicina funcional – algo que pode ser adaptado para a nossa realidade.

O exercício físico, por exemplo, não precisa ser intenso. Ele deve ser habitual, verdadeiramente um costume. Esse é um dos aspectos que, sem dúvidas, deve ser replicado para o nosso dia a dia.

 Além disso, se sentir realizado é também importantíssimo para alcançar a longevidade. Ter um propósito, uma crença, é tão essencial quanto uma boa alimentação e a prática de atividades regularmente.

Equilibrar os cuidados físicos com os mentais é primordial para ter longevidade. Construir consciência, melhorar os pensamentos e aumentar a resiliência trazem uma sensação enorme de bem-estar, estando diretamente ligados com formas de viver mais – e viver bem.

O papel da Goldies na longevidade

Nós, da Goldies Saúde Integrada, nos preocupamos com o envelhecimento saudável. Manter a energia, ter uma vida ativa e ter uma excelente saúde física é essencial para viver todos os anos muito bem, com qualidade de vida e bem-estar.

Por isso, desenvolvemos um aplicativo que ajuda os seniores de diversas formas. Pode ser usado tanto por eles quanto por seus familiares e cuidadores, contendo uma série de funcionalidades, como prontuário médico, exames, lembretes de medicamentos e muito mais.

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